Sábado
Aconteceu na Cidade de Aimorés – MG no dia 10 e 11 de abril de 2011, o III Encontro Técnico AyJ Doce (Movimento de Água e Juventude pelo rio Doce) realizado pelo Grupo de Ação Social Junta Aí! Que atua na cidade a mais de dois anos.
O encontro foi realizado na Escola Frei Afonso Maria Jordá, iniciou-se com o agradecimento pela participação dos presentes e os votos de boas vidas, Marina Shults presidenta do grupo Junta aí realizou uma apresentação sobre o grupo, seus objetivos, histórico, e ações. Logo após Marina convidou o Sr. Gerson, diretor do SAAE - Aimorés, representando o Prefeito municipal no encontro, em uso da palavra discursou sobre o reconhecimento do prefeito da importância em se realizar encontros como este no município de Aimorés. Falou sobre a ausência de ações ambientais, tanto práticas como de promoção da preservação, com apoio e/ou administração do SAAE.
Após o convidado a palavra foi passada a Priscila Martins uma das fundadores do Movimento AyJ Doce, Que realizou uma breve apresentação do movimento A&J-Doce aos presentes no salão da escola.
O Proximo convidado do Encontro foi O compositor e músico Fernando Jonas de Souza. Apresentou sua composição “Doce Rio” e como se deu sua inspiração. Falou sobre o meio-ambiente e a inserção deste tema em diversas áreas como, por exemplo, e que é usado no curso de formação de condutores e a importância/necessidade de planejamento e gestão integrados. Também nos informou sobre a censura, pressão, indução e omissão que sofre os que tentam informar, alertar, denunciar e mobilizar pessoas para pensar a respeito do tema.
Outro convidado que esteve presente em nosso encontro foi o Sr. Carlos Tenório, que apresentou um breve relato sobre a constituição da Hidrelétrica de Aimorés, mostrando os impactos negativos que esta causa, não só ao meio ambiente bem como na vida sócio-cultural da cidade, logo após foi apresentado o vídeo “Impacto da Usina Hidrelétrica de Aimorés na vida dos pescadores”, Produzido pelos alunos do curso de Direito da UNIPAC. para exemplificar os impactos dos quais falava. Também perpassou por pontos como as políticas de inclusão social do governo, notadamente o “Minha Casa, Minha Vida”, demonstrando que a cidade não se enquadra nas determinações governamentais (nº de habitantes, legislação específica) para ser contemplada pelo projeto.
O Sr. Carlos Tenório aponta que a prioridade quando se fala na Bacia do Rio Doce é a despoluição e localmente aponta que o consórcio gestor da hidrelétrica, formado por VALE/CEMIG, tem como obrigação principal, garantir, minimamente, que os pescadores e outros que sobreviviam do rio tenham a mesma qualidade de vida que tinham antes da construção da barragem. Neste ponto fala sobre a dificuldade de se combater o poder econômico da VALE/CEMIG, que “compra” as mentes, opiniões e pessoas.
INFORMES:
A Marcos Dias e Rafael Neander da ONG SHIVA de Colatina ES informou ao Grupo, sobre a conversa que tiveram na descida Ecológica com os membros da APESc (Associação de Pesca Embarcada de Colatina ) sobre a Pesca Predatória que ocorre na cidade de baixo Guandu na usina de Mascarenhas e pediu que fosse feito uma aproximação a esse grupo para entendermos melhor do que esta se passando na região.
No Sábado a tarde iniciamos com a dinâmica apresentada por Guilherme Nogara, Estudante de Ouro Preto. que consistia em provocar uma maior interação/conhecimento entre os participantes do encontro. Onde tivemos a oportunidade de conhecer mais e mais cada um do coletivo.
1 ano
Logo após Priscilla apresentou o histórico do Movimento A&J-Doce, apresentando o seu histórico, Objetivos e ressalto o primeiro ano de atuação do grupo, que mesmo com algumas dificuldades tem se mostrado como uma alternativa à preservação da bacia e da emancipação juvenil.
O Professor Casé, apresentou palestra sobre a “Importância da conservação da biodiversidade na Bacia do Rio Doce”. Apresentou uma nova dinâmica a “lagarta cega”, cujo objetivo era levar os participantes a refletir sobre a importância dos diversos sentidos na percepção do seu entorno e do mundo, mostrando que ao utilizar somente a visão, muitas coisas passam despercebidas, incentivando um maior conhecimento sobre si mesmo e sobre o mundo. Logo após discorreu de forma geral sobre a biodiversidade generalizando esta discussão na tentativa de trazê-la para a bacia do rio doce.
O Vitor estudante do curso de engenharia Florestal, da Universidade de Lavras MG apresentou a dinâmica da “A rede”, onde apresentamos nossas motivações para fazer parte do movimento, trançando um barbante de um lado para outro da roda, logo após uma caneta foi dependurada e todos juntos tinham o objetivo de acertar um alvo proposto. Concluiu-se após a dinâmica que temos que estar unidos em pensamento e ação para que os objetivos sejam alcançados.
Comunicação
Iniciado por Priscilla Martins o grupo desenvolveu uma Discussão interna sobre Redes de Comunicação do grupo, onde todos discutiram sobre o que achamos melhor para o bom andamento da comunicação do grupo, apontando os melhores meios de comunicação, ferramentas, e redes sociais.
Domingo
No domingo o encontro continuo no Instituto Terra onde, aprendemos melhor a atuação do instituto, e em comemoração de um ano do grupo em um ato simbólico foi plantada uma muda de Cedro,
O parque btanico foi a ultima visita técnica do grupo que marcou seu próximo encontro para junho em Colatina ES