Quem sou eu

Reunião e movimento de indivíduos, organizações públicas, privadas, sociedade civil, universidades, escolas, grupos e redes juvenis, movimento estudantil, entre outros que desenvolvam ações em Meio Ambiente, Juventude e Desenvolvimento, e pessoas interessadas em integrar esforços em favor da água visando o fortalecimento da atuação juvenil em prol de uma sociedade mais justa, equitativa e sustentável tendo a Bacia Hidrográfica do Rio Doce como referência espacial.

domingo, 17 de abril de 2011


Sábado

Aconteceu na Cidade de Aimorés – MG no dia 10 e 11 de abril de 2011, o III Encontro Técnico  AyJ Doce  (Movimento de Água e Juventude pelo rio Doce)  realizado pelo  Grupo de Ação Social Junta Aí!  Que atua na cidade a mais de dois anos.

O encontro foi realizado na Escola Frei Afonso Maria Jordá, iniciou-se com o agradecimento pela participação dos presentes e os votos de boas vidas, Marina Shults  presidenta do grupo Junta aí  realizou uma apresentação sobre o grupo, seus objetivos, histórico, e ações. Logo após Marina convidou o  Sr. Gerson, diretor do SAAE - Aimorés, representando o Prefeito municipal no encontro, em uso da palavra discursou sobre o reconhecimento do prefeito da importância em se realizar encontros como este no município de Aimorés. Falou sobre a ausência de ações ambientais, tanto práticas como de promoção da preservação, com apoio e/ou administração do SAAE.

Após o convidado a palavra foi passada a Priscila Martins uma das fundadores do Movimento AyJ Doce, Que realizou uma breve apresentação  do movimento  A&J-Doce aos presentes no salão  da escola.


Convidados

O Proximo convidado do Encontro foi O compositor e músico Fernando Jonas de Souza. Apresentou sua composição  “Doce Rio” e como se deu sua inspiração. Falou sobre o meio-ambiente e a inserção deste tema em diversas áreas como, por exemplo, e que é usado no curso de formação de condutores e a importância/necessidade de planejamento e gestão integrados. Também nos informou  sobre  a censura, pressão, indução e omissão que sofre os que tentam informar, alertar, denunciar e mobilizar pessoas  para pensar a respeito do tema.

Outro convidado que esteve presente em nosso encontro foi  o Sr. Carlos Tenório,  que apresentou um breve relato sobre a constituição da Hidrelétrica de Aimorés, mostrando os impactos negativos que esta causa, não só ao meio ambiente bem como na vida sócio-cultural da cidade, logo após foi apresentado o vídeo “Impacto da Usina Hidrelétrica de Aimorés na vida dos pescadores”, Produzido pelos alunos do curso de Direito da UNIPAC.  para exemplificar os impactos dos quais falava. Também perpassou por pontos como as políticas de inclusão social do governo, notadamente o “Minha Casa, Minha Vida”, demonstrando que a cidade não se enquadra nas determinações governamentais (nº de habitantes, legislação específica) para ser contemplada pelo projeto.



O Sr. Carlos Tenório aponta que a prioridade quando se fala na Bacia do Rio Doce é a despoluição e localmente aponta que o consórcio gestor da hidrelétrica, formado por VALE/CEMIG, tem como obrigação principal, garantir, minimamente, que os pescadores e outros que sobreviviam do rio tenham a mesma qualidade de vida que tinham antes da construção da barragem. Neste ponto fala sobre a dificuldade de se combater o poder econômico da VALE/CEMIG, que “compra”  as mentes, opiniões e pessoas.

INFORMES:

 Marcos Dias e Rafael Neander da ONG SHIVA   de Colatina ES  informou ao Grupo, sobre a conversa que tiveram  na descida Ecológica  com  os membros da  APESc  (Associação de Pesca Embarcada de Colatina  ) sobre a Pesca Predatória que ocorre na cidade de baixo Guandu na usina de Mascarenhas   e pediu que fosse feito uma aproximação a esse grupo para entendermos melhor do que esta se passando na  região.


De tarde

No Sábado a tarde  iniciamos  com  a  dinâmica  apresentada por Guilherme Nogara, Estudante de Ouro Preto. que consistia em provocar uma maior interação/conhecimento entre os participantes do encontro. Onde tivemos a oportunidade de conhecer mais e mais cada um do coletivo.

1 ano

Logo após Priscilla apresentou o histórico do Movimento A&J-Doce, apresentando o seu histórico, Objetivos e ressalto o primeiro ano de atuação do grupo, que mesmo com algumas dificuldades tem se mostrado como uma alternativa à preservação da bacia e da emancipação juvenil.


Palestrantes

O Professor Casé, apresentou palestra sobre a “Importância da conservação da biodiversidade na Bacia do Rio Doce”. Apresentou uma nova dinâmica a “lagarta cega”, cujo objetivo era levar os participantes a refletir sobre a importância dos diversos sentidos na percepção do seu entorno e do mundo, mostrando que ao utilizar somente a visão, muitas coisas passam despercebidas, incentivando um maior conhecimento sobre si mesmo e sobre o mundo. Logo após discorreu de forma geral sobre a biodiversidade generalizando esta discussão na tentativa de trazê-la para a bacia do rio doce.

Dinâmica

O Vitor estudante do curso de engenharia Florestal, da Universidade de Lavras MG apresentou a  dinâmica da  “A rede”, onde apresentamos nossas motivações para fazer parte do movimento, trançando um barbante de um lado para outro da roda, logo após uma caneta foi dependurada e todos juntos tinham o objetivo de acertar um alvo proposto.  Concluiu-se após a dinâmica que temos que estar unidos em pensamento e ação para que os objetivos sejam alcançados.

Comunicação


Iniciado por Priscilla Martins o grupo desenvolveu uma Discussão interna sobre Redes de Comunicação do grupo, onde todos discutiram sobre o que achamos melhor para o bom andamento da comunicação do grupo, apontando os melhores meios de comunicação, ferramentas,  e redes sociais.


Domingo
No  domingo o encontro  continuo  no Instituto Terra onde, aprendemos melhor a atuação do instituto, e  em comemoração de um ano do grupo em um ato simbólico foi plantada uma muda de  Cedro,

O parque btanico foi a ultima visita técnica do grupo  que marcou seu próximo encontro para junho em Colatina ES 




quarta-feira, 13 de abril de 2011

Junta aí divulga relatório que pode salvar 6000 arvores


A reunião teve início aproximadamente ás 08 e 20 da manhã. E o primeiro assunto em pauta foi o referido projeto de loteamento. O presidente do conselho relatou sobre a primeira oferta de compensação que havia sido feita pelos empreendedores, que era o plantio de 450 árvores para a compensação da supressão de 6.000 árvores, oferta esta que havia sido contestada na ultima reunião. Após esse comentário foi apresentado um ofício redigido e assinado pelos empreendedores que fora enviado ao COMAM durante a semana em que era oferecido no lugar do plantio de 450 árvores como forma de compensação a doação de um terreno contendo um tamanho de 6.81 Hectares, possuindo vegetação formada, sendo o terreno em que se propõe que seja feito o loteamento possui 6.33 hectares.

Após essa oferta o presidente passou a palavra aos demais conselheiros, o Conselheiro Tenório pediu a palavra e argumentou mais uma vez que não existe necessidade da criação de loteamentos em nossa cidade, tomando como referencia o crescimento demográfico da mesma baseando-se em dados divulgados pelo IBGE. Ressaltou que nosso país será uma potência em aproximadamente 10 anos porém não será uma potência social devido ao crescimento de investimentos e empreendimentos desse caráter. Opinou sobre a precarização da legislação que favorece empreendedores e não o coletivo.
durante todo o processo do discurso do conselheiro ficou visível a indignação dos empreendedores que durante toda a fala interrompiam, e questionavam que há mais de três anos eles tentam implantar o projeto e esbarram em "regras". dando a entender que se fossem seguir minusciosamente as leis não conseguirão implantar nenhum projeto na cidade.
O conselheiro tenório finalizando a sua primeira fala relatou sobre a lei orgânica do município que exige, em caso de empreendimentos de grande impacto, que seja realizada uma audiência publica para que os segmentos/população afetados decidam se é ou não viável que seja implantado tal empreendimento. 
Após essa fala, os empreendedores questionaram  quais seriam esses segmentos, ou qual seria a população afetada negativamente pela implantação do projeto. O conselheiro em resposta falou da lei que trata de Impacto de vizinhança, o que atingiria além do Asilo de Velhos e Hospital, grande parte do Bairro denominado Barra preta. Os empreendedores questionaram absurdamente que o conselho já é formado por membros da sociedade civil e de  entidades publicas sendo que desta forma poderia ser votado o projeto sem que houvesse necessidade de audiência publica, o que foi imediatamente anulado e tirado de cogitação pelos conselheiros.
O Conselheiro Tenório, baseado no PDM (Plano Diretor Municipal) disse que compete ao COMAM exigir e Organizar esta audiência publica, sugerindo que antes de qualquer posição a ser tomada pelo conselho fosse agendada e realizada a audiência.

Neste momento um dos empreendedores questionou que já estão fazendo o possível para implantar o projeto de forma correta mas que não estão vendo resultados.
O Segundo empreendedor, visivelmente sem paciência, relatou o assunto de uma reunião  anterior em que o Conselheiro Tenório havia dito que a cidade de Aimorés não participava do programa  "Minha Casa Minha Vida" e se manifestou dizendo que o conselheiro usava de "MENTIRA" para argumentar isso e que o município estava sim encaixado no programa, disse também sobre a demanda anual de construções (100 casas).
Continuou relatando que não existe tanto impacto quanto o exposto, porém não justificou essa sua fala, disse também que anteriormente teriam cogitado a hipótese de "derrubar" as árvores e pagar a multa referente ao crime ambiental que se caracterizaria ao invés de entrar com pedido de autorização.

Neste momento o conselheiro tenório se sentindo ofendido pelo tom de voz usado e pelos ataques pessoais, ressaltou que não existe o programa em nosso município e disse todas as exigências necessárias para que fosse implantado o programa em nossa cidade, deixando claro que Aimorés não se encaixa em NENHUMA exigência. Ressaltou também que  Aimorés não se encontra inscrita no site da Caixa, ficando claro que realmente não existe o programa "minha casa, Minha Vida" em nossa cidade.As ações realizadas pela caixa para fins de moradia,são financiamentos, que utilizam parte do FGTS.

Neste momento fez-se presente o representante jurídico do COMAM e houve a necessidade da leitura das propostas novamente ( doação de terreno e Audiencia publica) O representante sugere que o COMAM tome uma posição e após isso seja levado ao conhecimento da sociedade, uma vez que se o COMAM for contra a implantação do empreendimento não haveria necessidade da consuta a sociedade, o que foi imediatamente questionado pelo Conselhiero Alexandre que se posicionou a favor da proposta do conselheiro Tenório, que era de que antes seja consultada a população para depois o COMAM tomar posicionamento.
Após isso Foi colocado em votação as duas sugestões e obteve mais voto a de apreciação pelo COMAM antes de ser lavado o assunto a audiência publica; Sendo assim ficou agendada uma reunião extraordinária para se tratar deste assunto no dia 27 de Abril, ás 08 horas no mesmo local.

Peço desculpa pelas informações um pouco vagas, porém durante a reunião foi o que consegui absorver. 

Atenciosamente

Rogerinha Gonçalves

terça-feira, 12 de abril de 2011

Grupo Junta aí!! convoca cidade para salvar 6.000 Árvores

O Grupo de Ação Social Junta aí  que atua na Cidade de Aimores - MG convoca a  sua população para  salvar 6.000 arvores,

"Estará sendo discutido e votado a aprovação de um “projeto” de loteamento em nossa cidade,
no Bairro da Barra Preta, este loteamento terá um grande impacto Ambiental,
pois para que ele ocorra será necessário 
“Derrubar” 6.000 (seis
mil) Árvores
."




SEGUE O CONVITE NA INTEGRA:



Bom Dia Galera.
Estamos convocando todos que participam e apóiam o Grupo ***Junta aí*** para
participarem conosco da reunião plenária que ocorrerá em nossa cidade, para
tratar de um assunto importantíssimo para todos nós.
De acordo com o COMAM (Conselho Municipal de Meio Ambiente) Estará sendo
discutido e votado a aprovação de um “projeto” de loteamento em nossa cidade,
no Bairro da Barra Preta, este loteamento terá um grande impacto Ambiental,
pois para que ele ocorra será necessário 
“Derrubar” 6.000 (seis mil) Árvores.
Gostaríamos de pedir o apoio de nossa população neste momento.

Precisamos unir os munícipes e dar um basta nessas agressões que não beneficiam
em nada nossa cidade. 

A reunião ocorrerá na Quarta-Feira, dia 13 de Abril, ás 08:00 horas da manhã, 
Na  sala do presidente da Câmara Municipal de Aimorés. 

Gostaríamos de contar com o apoio e presença de todos.